sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Corcel Gt






Um ano depois do lançamento do compacto Corcel, em 1969, a Ford percebeu a oportunidade de ampliar a família e se aproximar do público que sonhava com mais esportividade. Sonhar é um termo bastante adequado, pois a versão GT muito mais sugeria que propriamente entregava, em termos de desempenho. Carburador Solex de corpo duplo, válvulas maiores, novos coletores de admissão e escape elevavam a potência do quatro-cilindros e 1,3 litro de 68 para 80 cv. Não é nada, não é nada, eram 12 cavalinhos de reforço para aumentar o ânimo da tropa.

O GT diferia dos demais cupês da linha Corcel por ter faixa negra na grade, capô, laterais e traseira, faróis de milha e bancos reclináveis. Vinha com teto de vinil e painel completo. O volante era o do Willys Itamaraty, mas com um aro da buzina imitando madeira e distintivo GT. A cor do estofamento variava com a cor do carro – preto, marrom-claro ou vermelho. Rádio de cinco faixas, ventilador, cintos de segurança e pneus com faixa branca eram opcionais.

Com os 940 kg, o GT pesava até mais que a versão sedã. A suspensão, especialmente em trânsito urbano, mereceu adjetivos como “esplêndida” e “perfeita” de Expedito Marazzi no primeiro teste de QUATRO RODAS com o GT, em agosto de 1969. “Arranca rápido quando abre o sinal, breca fácil, tem direção macia (e fi rme nas altas velocidades), permitindo manobrar sem dificuldade para estacionar e enfrentar o trânsito.” Freios e nível de ruído também agradaram. Para Marazzi, ou a Ford devia chamar o carro de cupê de luxo personalizado ou devia dar-lhe um motor mais forte. Os números, 138,53 km/h de máxima e 0 a 100 km/h em 18 segundos alcançados no teste, mostravam que ele não estava de má vontade.

Nas fotos, vemos o Corcel GT do médico Sérgio Minervini. A maior satisfação do dono é o carro ter sido fabricado no primeiro dia de produção. “No começo eram feitos 30 por dia, o meu é o de número 29.” A pintura é original. O ex-proprietário, o primeiro do GT, colocava óleo ou graxa em partes do motor, caixas de roda, nos cantos do porta-malas, entre outras. Com cerca de 60 000 km, o GT só precisou de revisão de motor e freios, cromagem do para-choque traseiro e pintura das rodas. O ex-dono ainda doou várias peças de reposição.

Para 1971, o capô do GT ganhou ressalto central com tomada de ar e era todo preto. Os faróis de milha vinham integrados à grade. As faixas laterais ficaram mais curtas e ganharam um ornamento cromado nos para-lamas traseiros, sugerindo uma saída de ar. As lanternas retangulares duplas lembravam as do Mustang. Motor mais potente, só em 1972. Com 1,4 litro e 85 cv, já fazia ultrapassagens em quarta. Em 1973, frente e traseira foram redesenhadas, assim como as faixas negras no capô liso e nas laterais. Os faróis eram mais fundos, as lanternas retangulares e o volante com raios em forma de cálice.

Comparado ao VW Passat TS e ao Chevrolet Chevette GP em agosto de 1976, o Ford ficou em segundo ao acelerar de 0 a 100 km/h em 18,62 segundos e em último na velocidade máxima, 137,9 km/h. O Passat venceu o desafi o com folga. Para 1978, o novo Corcel II GT não trouxe mudanças mecânicas radicais. Ele abriria caminho para o Escort XR3 nos anos 80. Se o Corcel GT só foi esportivo na aparência, ao menos ele foi o mais rápido ao inaugurar o segmento das versões esportivas de compactos nacionais.

fonte: Quatro rodas


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Mustang Gt+500

MUSTANG GT+500



O Ford Mustang Shelby GT500 é um esportivo da série Mustang da Ford.
Os motores V8 do modelo Shelby são considerados, pela Associação Internacional de Engenheiros Automotivos, como o bloco mais potente do mundo1 .

Sobre o carro

Este carro começa a partir de um motor V8 de ferro fundido do Mustang Cobra R. Um superalimentador do tipo parafuso com trocador de calor intermediario e com trocador de ar água força o ar dos pistões dentro do cilindro cada um com quatro válvulas. Muitos componentes do motor foram desenvolvidos a partir do Ford GT. A sua transmissão manual de seis marchas com espaço de marchas uniforme consegue aguentar sua força, pois ela é uma transmissão testada e comprovada em corridas, sendo assim, ela trabalha até com folga com este motor.

Design

Com seu "velho novo design" em vez do tradicional logotipo, ele vem com cobras prateadas como emblema, ainda assim ele é reconhecível como um Mustang, pois ele tem seu design baseado nos antigos GT500 originais produzidos pela ultima vez em 1970 e em outros Mustangs Shelby GT500 dos anos 60. De herança dos Mustangs ele tem aberturas no capô, que retiram o calor do compartimento do motor e o spoiler traseiro é uma referência aos primeiros Shelby.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

OPALA

Opala é um veículo bastante luxuoso, com mecânica extremamente confiável e um excelente desempenho. Tornou-se objeto de desejo de muitas pessoas, sendo um dos mais cultuados automóveis brasileiros de sua época e com vários clubes dedicados ao modelo ainda hoje. São inúmeras as aparições de diversos Opalas em filmes, novelas, livros e músicas. Dentre os filmes, destaca - se Muito Gelo e Dois Dedos d'Água, onde um Opala de Luxo vermelho vira um dos personagens principais.


O último exemplar do Opala foi fabricado no dia 16 de abril de 1992, quando foi produzido o Opala de número 1 milhão. À ocasião de seu encerramento, mobilizou vários entusiastas e fãs do automóvel a sair em carreata nos arredores da fábrica em São Caetano do Sul, em protesto a retirada do modelo de linha.
Uma série limitada especial do encerramento da produção do Opala foi batizada Diplomata Collectors. Essa série teve 100 exemplares sem numeração especial no chassis e frequentemente muitas pessoas pensam (erroneamente) que foram os últimos 100 exemplares fabricados, mas limitaram-se apenas a estar entre os últimos fabricados. A série collectors não tem numeração de chassis sequencial, significando que entre a fabricação de um veículo e outro, foram fabricados exemplares de outras versões. Foram fabricados em apenas 3 cores: Azul Millos, Preto Memhpis e Vermelho Ciprius, equipadas com câmbio automático, eram acompanhados de chaves banhadas a ouro, traziam um VHS sobre a história do Opala e um certificado assinado pelo presidente da GM do Brasil, tudo dentro de uma pasta de couro.
O último Opala fabricado, um modelo Diplomata cor Azul Millos, foi cedido pela Chevrolet para o acervo de exposição do Museu da Tecnologia da ULBRA em CanoasRio Grande do Sul. Atualmente, este exemplar pertence a um ex-funcionário da GM e está em São Paulo. O último 'Collectors' fabricado que está em circulação atualmente, encontra-se com um membro do Fórum Opaleiros do Paraná, fabricado em 16 de abril 1992 e possui cor Vermelho Ciprius. O último exemplar fabricado da Caravan (também em 16 de abril de 1992) foi um modelo SL ambulância que hoje está descaracterizada, não sendo mais ambulância. A partir daí, o Opala teve como sucessor o Chevrolet Omega(fabricado no Brasil de 1992 a 1998), e a Caravan teve como sucessora a Chevrolet Omega Suprema (fabricada no Brasil de 1993 a 1996). Atualmente o Omega está em sua 3a geração, sendo importado da Austrália.

Fonte: http://autovelor.blogspot.com.br/p/opala-resumo.html


DODGE CHARGER RT



                                                  DODGE

No Brasil, o Dodge Charger R/T, foi fabricado até 1980 utilizando a carroceria do Dodge Dart como base(modelo igual ao Dodge Dart americano de 1968-1969), e adereços especiais como, Grade fontal difereciada(diversas versões ao longo dos anos), extensões na coluna traseira (alongamento extra dando aparência de maior agressividade/esportividade), teto em vinil na mesma cor do seu acabamento interior, rodas magnum(opcionais), pneus radiais (opcionais), falsas entradas de ar no capô, motor de alta compressão e 215 cavalos de potência, faixas e interior em couro, dando um destaque único ao Dodge Charger brasileiro, e com alguns detalhes inexistentes nos modelos americanos e australianos, mas em nada semelhantes pois eram baseados na carroceria A-Body difentemente dos modelos Charger americanos originais(D-Body) além de um motor de 318 polegadas cubicas 5.2litros chamdo de small block contra 383 até 440 polegadas cubicas dos americanos chamados de big block, em resumo não era de fato um Dodge Charger, o brasileiro era de fato um Dodge Dart modelo Charger. Usaram o nome Charger para promover maiores vendas com muito sucesso, pois desde a sua entrada em produção em 1971 até 1978 era o modelo de maior vendagem da linha de Dodges V8.
O Dodge Charger foi uma proposta básica do Charger R/T, mas com equipamentos básicos do Dodge Dart como calotas, pneus diagonais, bancos inteiriços, e interior em curvim, tendo todos adereços de série do Charger R/T como opcionais: Motor de 215 cavalos, rodas especiais(opcionais), e interior com bancos separados (mas não de couro e sim, curvim e jersey).
Em 1973 a Chrysler do Brasil passou uma denominação oficial para disinguir o Charger do Charger R/T, ganhando o sobrenome LS (luxo sport).
Em 1975 Foram fabricados apenas 55 Dodge Charger LS tornando esse modelo uma raridade extrema, existente apenas no brasil e neste ano também foi o auge(maior sucesso de vendas) da produção de Dodges V8 no país encabeçados pelo modelo Dodge Charger R/T que era o mais desejado.
Em 1979 o Dodge Charger R/T inovou no Brasil ao ser o primeiro modelo de linha regular a oferecer rodas de liga de magnésio como padrão do modelo, atualmente item muito raro e cobiçado. O modelo Charger R/T foi descontinuado em 1980 devido a pouca saída(baixa vendagem), pois o modelo de Dodge mais cobiçado e vendido na época era o modelo Dodge Magnum que foi recebido pelo público em geral como sendo mais esportivo(apesar de ser de fato o modelo mais voltado ao luxo substituto do Gran Coupé, não a esportividade).
  FONTE:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Dodge_Charger